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Nacional

Autor Júnior Barbosa Data 23/11/2022 09:13

Pietra faz homenagem ao pai com camisa 5

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Foto: Divulgação
Nem sempre ela vestiu a camisa com o número cinco, mas Pietra, ponteira do Fluminense, rendeu-se ao que seria praticamente inevitável, e decidiu homenagear o pai, o campeão olímpico em Barcelona-92, Paulão, dono da cinco na seleção brasileira. E é para ele também que, normalmente, Pietra costuma pedir conselhos.
 
“Comecei jogando vôlei com a quatro e passei por outros números pelas categorias de base, até nas primeiras temporadas no profissional. Depois da temporada de Curitiba, deu sorte, e desde então sempre escolhi a cinco”, disse Pietra.
 
“Gosto muito de conversar e saber a opinião dele. Sempre peço dicas, pergunto a visão dele sobre inúmeras situações. Eu sempre busco desfrutar da experiência que ele tem. Ouvir quem sabe do assunto passa confiança. Eu gosto bastante e ele sabe dividir a visão técnica em um aspecto geral da visão de pai”, afirma a ponteira do Fluminense.
 
Morar no Rio de Janeiro pela primeira vez também enriquece o currículo de Pietra, que já jogou na Polônia e no Egito, e dessa vez, optou em retornar ao Brasil e atuar no Fluminense.
 
“Estou gostando de morar no Rio. Sempre foi um lugar onde me senti muito bem quando vinha visitar. Morar aqui é diferente: a energia da cidade, o Rio tem sua própria vibe”, disse. “Tenho um carinho muito grande pelo Fluminense desde as categorias de base. Jogava contra o clube quase todos os anos na Taça Paraná, e fiz amizades que estão na minha vida até hoje. Então o contato era próximo. Assim como o Guilherme. Conhecer e saber da competência da comissão técnica foi um dos grandes motivos que me fez optar e apostar na minha evolução aqui”.
 
Aos 24 anos e já com duas passagens na Europa é para poucas atletas. “Foram experiências muito válidas. Evoluí e cresci muito como pessoa, e isso afetou na minha performance dentro de quadra. Costumo falar que o Egito foi uma aventura à parte, mas muito importante na minha formação. Foi a minha primeira temporada como adulta, então foi um combo de amadurecimento. Na Polônia já pude evoluir mais como atleta, jogar uma liga bem organizada, num time montado para disputar o título. Ambas experiências têm um peso gigante na pessoa que sou hoje”, afirmou Pietra, que revelou ainda quais as jogadoras que mais admira no vôlei.
 
“Sempre fui fã da norte-americana Larson. O estilo de jogo, a segurança e a técnica dela sempre me chamaram atenção. E a Gabizinha, que vem fazendo história. Ela é fora da curva e é brasileira”, completou Pietra.

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