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Autor Redação Data 15/07/2013 06:41

Bernardinho exclusivo ao MDV: Revanche contra a Rússia? Nunca haverá

Foto: Régis Thiago/Melhor do Vôlei

Quem acompanha a seleção masculina e também a equipe da Unilever já conhece o estilo de Bernardinho. Por baixo da impressão de um técnico durão, há uma pessoa sempre gentil, trabalhadora, que ensina, aprende e cobra de seus jogadores o máximo.

Ao final de mais um duelo pela Liga Mundial, Bernardinho mostrou um pouco desse seu lado em entrevista exclusiva ao repórter do Melhor do Vôlei, Adriano Barbosa.

Em uma rápida conversa, o treinador avaliou o desempenho do Brasil na fase intercontinental da Liga, projetou o que espera de Canadá e Rússia na fase final e, no final, até tentamos fazer ele falar sobre Superliga, mas o foco, ele deixou claro, é seleção brasileira.

Bernardinho, qual foi a maior surpresa desta liga mundial até aqui e a decepção?

Não vejo decepções, sinceramente, até mesmo a Polônia, atuais campeões que não avançaram tiverem altos e baixos que determinaram a eliminação, talvez se passassem poderiam brigar pelo titulo, porque não? Agora, surpresas foram muitas de equipes como o Canadá e o próprio Portugal, até jogadores como o novo oposto russo, o jovem Lucareli, entre outros mais.

Falando em Rússia, alguns falam em revanche.

Nunca haverá revanche, se estiverem falando das olimpíadas, porque aquele dia, aquele jogo não volta. Revanche seria se tivesse acontecido um jogo um dia depois e a gente saísse vitorioso e com o título. São outras equipes, outro tempo, novas histórias. Acontece que sempre estudarei as equipes que vamos enfrentar, queremos vencer, seja lá quem for, porque apenas vencendo sempre e bem é que a gente consegue alcançar nossos objetivos.

Canadá e Rússia serão os primeiros encontros, espera o que de cada um deles?

O Canadá é mesmo uma grata surpresa, conta com um oposto de extrema qualidade e que precisa ser muito bem marcado, só assim fica mais fácil jogar contra eles. A Rússia além do oposto tem os ponteiros que estão jogando muito. São duas escolas diferentes mas que certamente não estarão para brincadeira e querem como todos vencer.

A Argentina sempre dá sorte para o Brasil.

Verdade, foi lá o campeonato mundial de 2002, que me traz gratas recordações. Nunca poderia esquecer. A Argentina é um país de pessoas generosas e que gostam do nosso vôlei. E o Weber tem trabalhado na direção correta, eles estão jogando e evoluindo bem a cada jogo. Agora, sorte apenas não fará diferença, temos que estudar e colocar em prática nossos treinamentos em jogo.

Podemos falar um pouco de Superliga?

Você me conhece e sabe que não vou falar muito a respeito, não é hora, mas podemos falar sim, aliás, melhor deixar a superliga para falarmos mais para frente. Combinado?

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