Brasil sofre virada dos EUA e perde decisão da Liga das Nações

^{Brasileiras terminaram com o vice-campeonato. (
Foto: FIVB)}

Não deu para o Brasil. Depois de começar melhor, a seleção feminina sofreu virada para os Estados Unidos e deixou o título da Liga das Nações 2019 escapar por 3 sets a 2 (20/25, 22/25, 25/15, 25/21 e 15/13). Assim, as comandadas de Karch Kiraly chegaram ao bicampeonato do torneio, que teve a Fase Final realizada em Nanjing, na China. A seleção anfitriã completou o pódio ao superar a Turquia na disputa do terceiro lugar.

Andrea Drews, oposto norte-americana, comandou o ataque dos EUA, com 33 pontos marcados. A ponteira Kelsey Robinson, além de contribuir com o volume de jogo, marcou 15 vezes.

Após Natália sentir a panturrilha na reta final do segundo set, Gabi Guimarães assumiu a responsabilidade no ataque ao lado da oposto Lorenne. Cada uma marcou 20 pontos.

O jogo

Após início nervoso, o Brasil foi se encontrando em casa. Mara cresceu para não deixar as adversárias abrirem e, com um show de bloqueio, a parcial foi definida em 25 a 20. Ao todo, a central contribuiu com 7 pontos, com apoio do conjunto da equipe, responsável por belos momentos no set.

Disposto a empatar o jogo, os EUA concentraram o jogo em Andrea Drews, que correspondia com fortes ataques. Após inversão promovida por Kiraly, as adversárias chegaram ao segundo tempo técnico em vantagem (13 a 16). Minutos após, a ponteira Natália sentiu a panturrilha e deixou a quadra, dando lugar para Amanda. Zé Roberto pediu tempo quando o placar apontava 19 a 21. Também com uma inversão Brasileira, Gabi e Paula Borgo pontuaram para virar (23 a 21). Mantendo o ótimo volume de jogo, Gabi garantiu o segundo set point e foi com ela que a seleção feminina fez 25 a 22 (2 a 0).

Com Jordan Larson e Tori Dixon nos lugres de Michelle Barstch e Chiaka Ogbogu, as norte-americanas começaram o terceiro set melhor (3 a 5). Sem Natália, Gabi seguiu sendo o desafogo na rede para não deixar o placar abrir (9 a 10). Neste momento, Larson começou a chamar a responsabilidade (10 a 14). Na volta do segundo tempo técnico, Zé Roberto chamou Tainara para substituir Amanda, mas Drews manteve a regularidade (13 a 18), obrigando nova parada brasileira. A desconcentração seguiu e, mesmo com inversão, os EUA diminuíram com 17 a 25 (1 a 2).

Novamente, o Brasil começou atrás do placar (2 a 4). Novamente, Tainara entrou no lugar de Amanda. Após rally, Bia conseguiu virar (3 a 4). Para não deixar o jogo complicar, Gabi fez 9 a 7 com um ace e um ataque que passou pelo bloqueio triplo adversário. Após Mara pontuar em uma jogada rápida, Kiraly parou o jogo. Drews seguiu como principal pontuadora norte-americana (11 a 12). Mais uma vez, Gabizinha desafogou (14 a 12), mas as brasileiras desperdiçaram oportunidades e o placar virou (15 a 16). Desconcentrada, as brasileiras seguiram vacilando (15 a 19) e a partida foi para o tie-break por 21 a 25 (2 a 2).

Lorenne começou o set decisivo pontuando três vezes e Mara apareceu no bloqueio para a vantagem seguir (4 a 2), mas Robinson assumiu o protagonismo (4 a 5) e os EUA passaram a jogar melhor (5 a 8). Novamente, Lorenne pontuou e Drews atacou na rede (7 a 9). Na rede, foi a vez de Mara marcar dois pontos (9 a 10) e Kiraly pediu tempo para garantir a margem no placar (10 a 12). Com instabilidade na recepção, Washington marcou de cheque para se aproximar de vez do título (10 a 13). Após o match point feio por Drews, Robinson errou ataque e o Brasil seguiu vivo (13 a 14). No meio da jogada, Kiraly pediu desafio alegando toque na rede das brasileiras, confirmando toque na antena de Carol, que entrou para bloquear (13 a 15), resultando na virada por 2 a 3.