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Autor Júnior Barbosa Data 12/07/2021 08:22

Camila Brait, sobre Tóquio: "pode ser o ponto alto da minha carreira"

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Líbero já foi cortada em duas vezes anteriores. (
Foto: FIVB)


O novo time do Osasco São Cristóvão Saúde segue na fase inicial de preparação paraa temporada 2021/22 no José Liberatti. Enquanto isso, atletas como Tandara e Camila Brait e parte da comissão técnica estão 100% focadas nos Jogos Olímpicos de Tóquio, que começam no dia 23 deste mês. Enquanto a oposta e a líbero entram na reta final de preparação com a seleção brasileira, Luizomar e mais cinco membros da CT osasquense encaram o desafio de comandar o Quênia no Japão, onde chegaram nesta segunda-feira (12) e iniciaram o período de aclimatação.

A convocação para a seleção brasileira é fruto do desempenho em quadra na temporada 20/21. Desta forma, é possível afirmar que a equipe de Osasco campeão paulista e terceira colocada na Superliga tem quatro atletas entre as 12 que estarão em Tóquio: Tandara, Camila Brait, Roberta e Bia. Enquanto a oposto e a líbero seguem no José Liberatti, a levantadora e a central partem para uma experiência no exterior.

“Estamos todos, a CT do Osasco São Cristóvão Saúde e eu, muito felizes com a convocação das quatro atletas que defenderam a nossa camisa para Tóquio, jogadoras que desempenharam seu melhor durante a última temporada. Tenho um carinho enorme por todas elas, inclusive, três delas fizeram parte do nosso trabalho nas seleções de base, sementinha plantada lá atrás”, afirma o técnico Luizomar, referindo-se a Bia, Camila Brait e Tandara.

Luizomar está no Quênia ao lado de cinco membros da sua equipe no Osasco São Cristóvão Saúde, o assistente técnico Jefferson Arosti, o preparador físico Marcelo Vitorino de Souza, o fisioterapeuta Thiago Menezes Lessa Moreira, o estatístico Leonard Lopes Barbosa e o gerente de marketing Beto Opice. “Estar em Tóquio junto com os profissionais de Osasco é uma grande prazer. São profissionais comprometidos em todos os sentidos. E a causa é muito maior do que realização de um sonho, que é disputar uma Olimpíada, é poder impactar com nosso trabalho a vidas de dezenas de atletas e profissionais que nos receberam tão bem”, afirma Luizomar, que assumiu a seleção queniana dentro de um projeto de desenvolvimento do vôlei na região capitaneado pela Federação Internacional.

Brasil e Quênia estão na mesma chave na Olimpíada e isso, de certa forma, provocará um Osasco x Osasco em Tóquio. Enquanto a seleção brasileira vai lutar por uma medalha, o time queniano vai em busca de experiência internacional. Independentemente do momento de cada um em níveis competitivos, as jogadoras osasquenses, assim como para Luizomar e sua comissão técnica, valorizam a oportunidade de disputar a maior competição do planeta.

Tandara e Camila Brait

“Particularmente, vivi uma temporada de altos e baixos em termos de desempenho individual, mas muito importante para Osasco, especialmente por recuperar o título paulista e brigar pelo pódio na Superliga. E, sem dúvida, a confiança e o apoio do Luizomar e sua comissão técnica ao meu trabalho foi muito importante. Eles sempre me desafiaram a fazer e meu melhor e isso me ajudou a chegar na seleção com esse espírito, de querer sempre mais. De batalhar para corrigir as falhas para superar minhas próprias expectativas. Sei da minha responsabilidade e quero ser decisiva. Acredito que a Olimpíada pode ser o ponto alto da minha carreira, afinal, é a maior competição do planeta. É onde a criança chora e mãe não vê”, comenta a campeã olímpica Tandara, com bom humor, sobre buscar o bi no Japão.

Camila Brait vai, finalmente, realizar o sonho de jogar uma Olimpíada. “Eu alimentava dois grandes desejos, ser mãe e disputar os Jogos Olímpicos. O bacana é que a Alice vai poder me acompanhar em Tóquio, então, estou muito feliz. E quero dividir essa alegria com as pessoas que sempre torceram por mim, especialmente a galera de Osasco. Tivemos uma temporada difícil, sem público nos ginásios, mas sei que eles estão sempre conectados, mandando boas energias e estiveram com a gente tanto na conquista do Campeonato Paulista como no troféu de terceiro lugar da Superliga. Osasco é minha casa e se estou vestindo a camisa do Brasil é pela estrutura e qualidade do trabalho realizado no José Liberatti pelo Luizomar, sua comissão técnica e todas as meninas do time. Sou muita grata”, finaliza a líbero.

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