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Autor Júnior Barbosa Data 15/10/2020 06:37

Com transmissão, Sesc RJ Flamengo abre Carioca nesta sexta-feira (16)

Capa da notícia - Com transmissão, Sesc RJ Flamengo abre Carioca nesta sexta-feira (16)

Foto: Helena Petry/CRF


Depois de mais de sete meses longe das quadras, o Sesc RJ Flamengo voltará a fazer um jogo oficial nesta sexta-feira (16.10). A equipe comandada pelo técnico Bernardinho vai em busca do seu 16º título do Campeonato Carioca e terá pela frente o Tijuca Tênis Clube, no Ginásio Hélio Maurício, na Gávea, às 19h30. A FlaTV transmite o confronto, que não contará com público.

Prestes a emplacar sua 11ª temporada sob o comando de Bernardinho, a central Juciely, mais experiente da equipe, com 39 anos, sabe que é preciso manter a seriedade diante de qualquer adversário. Ainda mais em uma estreia de temporada e tendo que viver um novo cenário, com todo os protocolos sanitários e a preocupação com a saúde, em função da pandemia provocada pelo novo coronavírus.

“Toda estreia gera sempre uma expectativa. É o momento em que a gente consegue aplicar em um jogo tudo aquilo que viemos treinando. Essa será uma estreia diferente por termos ficado tanto tempo afastadas dos jogos. Estamos ansiosas por essa retomada, por encontrar esse novo normal. Queremos muito começar bem e desempenhar o nosso melhor nesse momento”, disse Juciely, lembrando que nunca ficou tanto tempo longe das quadras.

“Esse foi o maior período que fiquei sem jogar. Já tive, é claro, momentos em que me machuquei, que fiquei afastada, mas essa pandemia foi o maior período em que fiquei sem jogar. Tentei me adaptar da melhor maneira nesse período e agora vamos tentar nos adaptar a todas as normas e regras”.

Sobre os protocolos sanitários que as autoridades exigem, Juciely e todo elenco entendem perfeitamente. Mesmo assim, lamentam não poderem estar em contato com os fãs. Essa, sem dúvida, será a maior diferença na rotina das atletas.

“Vai ser uma rotina bem diferente. Quando a gente chegava ao ginásio, tínhamos sempre os torcedores para dar aquela força, uma palavra de incentivo. Torcer mesmo pela gente, e antes mesmo de entrar em quadra. Vamos sentir muita falta disso, com certeza. Já parei para pensar nisso. A torcida é um fator fundamental nos jogos, mas infelizmente neste momento precisa ficar afastada. Sabemos que é uma medida tomada para preservar a saúde de todos. Será estranho jogar sem torcida. Já jogamos por algum motivo especial, isolado, mas imaginar que será uma temporada inteira é muito ruim, é solitário. É como se uma parte de nós não estivesse ali. Vamos para a quadra sem a nossa sétima jogadora, que vibra e incentiva muito. É triste, mas temos que respeitar. De qualquer jeito, estaremos conectados e trocando energias para que isso seja minimizado. E torcendo muito para que estejamos juntos novamente o quanto antes”, finalizou Juciely.

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