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Autor Júnior Barbosa Data 12/11/2019 15:12

Etapa de Ribeirão Preto terá irmãs Maria Clara e Carol juntas após quatro anos

Maria Clara (esq) e Carol Solberg em ação pelo Circuito Brasileiro, em 2014 (
Foto: Divulgação/CBV)


Uma parceria de mais de dez anos, com centenas de torneios disputados, muitas vitórias e alegrias em família terá um retorno na etapa de Ribeirão Preto (SP) do Circuito Brasileiro Open de vôlei de praia. As irmãs Maria Clara e Carol Solberg (RJ) estarão novamente do mesmo lado da quadra, ainda que de maneira temporária, buscando um bom resultado na terceira etapa da temporada 2019/2020 do tour nacional.

Filhas da ex-jogadora e treinadora Isabel Salgado, que marcou época na seleção brasileira nos anos 80 e 90, e no vôlei de praia, as irmãs seguiram caminhos diferentes no final de 2015. Foram mais de dez anos de parceria, iniciada em 2003 e que resultou em dois vice-campeonatos da temporada brasileira (2007 e 14/15), com pódios em 39 etapas, e um vice-campeonato mundial (2013), com pódio em 17 etapas.

A reunião das irmãs Salgado, porém, é temporária e acontecerá somente na etapa de Ribeirão Preto. Carol Solberg vinha atuando ao lado de Maria Elisa (RJ), com quem foi campeã brasileira na temporada 17/18, mas elas decidiram seguir caminhos diferentes. A carioca ainda definirá o futuro para 2020, mas comentou a alegria em poder atuar mais uma vez com a irmã.

“Estou muito animada em poder jogar novamente com a Maria, estou voltando de uma lesão complicada no ombro, fiquei 45 dias sem atuar para poder me recuperar. Estou retomando devagar, vamos disputar a etapa sem cobranças, nos divertindo e curtindo o momento. Claro que queremos ir bem, vamos entrar para ganhar, como sempre, mas tenho consciência de que estou retomando o ritmo”, disse Carol, que completou.

“Adoramos estar em quadra juntas, vai ser divertido reviver isso. Nos conhecemos muito bem, sabemos os pontos fortes, onde cada uma prefere atacar. Mas vamos jogar em posições na quadra diferentes do que jogávamos. Queremos curtir o momento”, destacou.

A competição ocorre com 24 duplas em cada gênero. Os 16 times mais bem colocados no ranking de entradas já estão garantidos na fase de grupos, que só começa a partir de quinta-feira (feminino) e sexta-feira (masculino) , enquanto outras oito vagas permanecem ‘abertas’ para duplas que estão fora do ranking, e serão decididas no torneio classificatório, realizado na quarta (feminino) e quinta (masculino).

Os oito times que avançarem no classificatório, junto dos 16 times garantidos pelo ranking de entradas, totalizam as 24 equipes, que são divididas em seis grupos de quatro e jogam entre si na fase de grupos. Os dois melhores times de cada chave e os quatro melhores terceiros colocados avançam às oitavas de final. A competição segue no formato eliminatório tradicional, com quartas de final, semifinais e disputas de bronze e ouro.

Além de Maria Clara e Carol (RJ), também estão garantidas na fase de grupos outras 15 duplas – as 15 mais bem colocadas do ranking de entradas. São elas Ágatha/Duda (PR/SE), Fernanda Berti/Bárbara Seixas (RJ), Talita/Taiana (AL/CE), Tainá/Victoria (SE/MS), Elize Maia/Maria Elisa (ES/RJ), Carol Horta/Ângela (CE/DF), Juliana/Josi (CE/SC), Vivian/Vitoria (PA/RJ), Neide/Andrezza (AL/AM), Val/Érica Freitas (RJ/MG), Andressa/Diana (PB/RJ), Rafaela/Jéssica (PA), Juliana Simões/Aline Lebioda (PR/SC), Izabel/Thati (PA/PB), Thamela/Ingridh (ES/PR).

Já no naipe masculino, os 16 times do ranking de entradas são Alison/Álvaro Filho (ES/PB), Ricardo/Vitor Felipe (BA/PB), Evandro/Bruno Schmidt (RJ/DF), André Stein/George (ES/PB), Saymon/Arthur Lanci (MS/PR), Thiago/Guto (SC/RJ), Oscar/Pedro Solberg (RJ), Hevaldo/Vinícius (CE/ES), Luciano/Fernandão (ES), Bernardo Lima/Ramon Gomes (CE/RJ), Harley/Moisés (DF/BA), Eduardo Davi/Matheus Maia (PR/RJ), Jô/Bruno de Paula (PB/AM), Marcus/Averaldo (RJ/TO), Lázaro/Matheus (GO/SE) e Adrielson/Arthur (PR/MS).

Ribeirão Preto (SP) recebeu etapas do Circuito Brasileiro em duas oportunidades. A primeira, em 1995, teve como vencedores Zé Marco/Emanuel (PB/PR) e Karina/Renata (RJ). Depois, em 2004, Ricardo/Emanuel (BA/PR) e Sandra/Ana Paula (RJ/MG) foram as vencedoras.  A cidade também recebeu uma etapa de outro torneio, o Circuito Challenger, em 2014, com títulos para Duda/Carolina Horta (SE/CE) e Lipe/Beto Pitta (CE/RJ).

A estreia do tour aconteceu em Vila Velha (ES), em setembro, com ouro para Ágatha/Duda (PR/SE) e André Stein/George (ES/PB). Em Cuiabá, no mês passado, os títulos ficaram com Ana Patrícia/Rebecca (MG/CE) e Alison/Álvaro Filho (ES/PB).

Além das duplas campeãs de cada etapa, também existem os campeões gerais da temporada, somando a pontuação obtida nos sete eventos. Cada etapa do Circuito Brasileiro distribui R$ 46 mil às duplas campeãs dos dois naipes, e todos os times na fase de grupos são premiados. Ao todo, são distribuídos mais de R$ 500 mil por etapa.

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