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Autor Redação Data 29/09/2014 14:36

Futuro do Vôlei: Catarinense, promessa de São Caetano deslancha na base

Uma das posições mais carentes no voleibol mundial é a de ponteira passadora. Então, sempre que há uma jovem promessa despontando nas categorias de base é motivo para ficar de olho e acompanhar de perto seus passos. Assim acontece com Edinara Brancher. A atleta do infanto-juvenil do São Caetano tem se destacado nas competições e em breve pode pintar nas equipes da Superliga.


“Conheci a Edinara em Brasília jogando pela seleção catarinense, e lá ela já chamou a atenção tanto pelo biótipo como pelo jogo em si”, afirma Caio Improta, atual técnico da jogadora no São Caetano. “Pela sua qualidade, a convidamos para jogar em São Caetano e desde então ela só vem melhorando. Sua grande qualidade é a força de ataque e seu salto pra bloqueio, e aos poucos o passe também vem crescendo”.


O vôlei começou para Edinara em 2009, aos 13 anos. Com 1,78 metros de altura, ela chamou a atenção nas aulas de educação física e logo começou a treinar em sua cidade natal, Anchieta (SC). Em 2011, ela se transferiu para Guaraciaba e foi convocada para a seleção catarinense. No Campeonato Brasileiro de Seleções surgiu a oportunidade em São Caetano, e, em seguida, veio a primeira convocação para seleções de base e a participação no Campeonato Sul-Americano. Hoje, com 18 anos e 1,85 metros de altura, Edinara é um dos destaques do Campeonato Paulista Infanto-Juvenil.

 



“Este período em São Caetano está sendo ótimo, avalio da melhor forma possível. Já melhorei em vários aspectos. Treino quatro vezes por semana, duas horas por dia e malho todos os dias”, diz a catarinense, que em vez de se formar no estado natal, tradicionalmente forte na categoria de base, preferiu aceitar o convite e se mudar para São Paulo.


“As atletas não devem necessariamente vir para São Paulo, mas se o sonho de uma menina é realmente virar jogadora, ela precisa de um lugar com boa estrutura, maior cobrança, mais incentivos e participar de vários jogos. E em São Caetano eu pude encontrar tudo isso”.


Oposto de origem, Edinara foi convencida pela comissão técnica a treinar passes. E tem se saído bem. “Foi uma ideia da comissão. Eles acharam que se eu aprendesse a passar, aumentaria as minhas possibilidades não só no meu time atual, mas também pensando no meu futuro. Mas ainda preciso evoluir muito, e na defesa também, porque como meu técnico diz: ‘atleta que só é bom em um fundamento, não vai para frente não’”.

 

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