Júnior Barbosa 05/08/2020 09:42
Presidente Jair Bolsonaro recebeu medalhistas dos Jogos Pan-Americanos de Lima 2019. (
Foto: Alan Santos/PR)
O esporte, uma das categorias que mais vem sofrendo cortes de recursos nos últimos anos, está diante de mais um desafio. Por meio do Ministério da Cidadania, o Governo Federal anunciou que não abrirá edital para o Bolsa Atleta neste ano, somente em 2021, incluindo os resultados obtidos em 2019. As informações foram dadas pelo jornalista Demétrio Vecchioli.
Criado em 2005, o Bolsa Atleta se consolidou como um dos principais programas de patrocínio individual de atletas de alto rendimento. A proposta era incentivar profissionais com bons resultados em competições nacionais e internacionais nas mais diversas modalidade, especialmente visando os jogos olímpicos. Desde 2012, é permitido que o contemplado com a bolsa tenha outros patrocínios, aumentando ainda mais as condições de trabalho.
De acordo com o blog Olhar Olímpico, de Demétrio, a medida foi uma estratégia para esconder o real problema. Com receita estimada em R$ 140 milhões por ano, o governo Bolsonaro reservou somente R$ 70 milhões. Com o atraso do edital, os atletas usarão os resultados de dois anos de competição em apenas um, se tudo ocorrer como divulgado.
E a situação pode dificultar ainda mais por conta da pandemia, cortes em patrocínio e falta de condições de segurança para as atividades físicas. O Brasil, atualmente, é considerado um dos epicentros do coronavírus (Covid-19), ao lado dos Estados Unidos. Em diversos países da Europa, o calendário esportivo já retornou com as devidas adaptações.
Para efeito de comparação, o Portal da Transparência mostra que o governo federal planeja gastar R$ 326 milhões em publicidade de janeiro até o 31 de dezembro. O valor, mais do que o dobro que atenderia por completo o Bolsa Atleta, representa somente 0,01% do que arrecada.
Foto: Alan Santos/PR)
O esporte, uma das categorias que mais vem sofrendo cortes de recursos nos últimos anos, está diante de mais um desafio. Por meio do Ministério da Cidadania, o Governo Federal anunciou que não abrirá edital para o Bolsa Atleta neste ano, somente em 2021, incluindo os resultados obtidos em 2019. As informações foram dadas pelo jornalista Demétrio Vecchioli.
Criado em 2005, o Bolsa Atleta se consolidou como um dos principais programas de patrocínio individual de atletas de alto rendimento. A proposta era incentivar profissionais com bons resultados em competições nacionais e internacionais nas mais diversas modalidade, especialmente visando os jogos olímpicos. Desde 2012, é permitido que o contemplado com a bolsa tenha outros patrocínios, aumentando ainda mais as condições de trabalho.
De acordo com o blog Olhar Olímpico, de Demétrio, a medida foi uma estratégia para esconder o real problema. Com receita estimada em R$ 140 milhões por ano, o governo Bolsonaro reservou somente R$ 70 milhões. Com o atraso do edital, os atletas usarão os resultados de dois anos de competição em apenas um, se tudo ocorrer como divulgado.
E a situação pode dificultar ainda mais por conta da pandemia, cortes em patrocínio e falta de condições de segurança para as atividades físicas. O Brasil, atualmente, é considerado um dos epicentros do coronavírus (Covid-19), ao lado dos Estados Unidos. Em diversos países da Europa, o calendário esportivo já retornou com as devidas adaptações.
Para efeito de comparação, o Portal da Transparência mostra que o governo federal planeja gastar R$ 326 milhões em publicidade de janeiro até o 31 de dezembro. O valor, mais do que o dobro que atenderia por completo o Bolsa Atleta, representa somente 0,01% do que arrecada.