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Nacional

Autor Júnior Barbosa Data 24/10/2023 14:44

Jogadoras repatriadas de Israel estão impedidas de jogar

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Foto: Divulgação

Mesmo após dias angustiantes antes de serem resgatadas da guerra entre Israel e o grupo extremista Hamas, as jogadoras brasileiras repatriadas pelo governo federal agora enfrentam problemas burocráticos que as impedem de jogar. Inscritas pelos times de Israel, elas não podem jogar por outra equipe até serem liberadas pela FIVB (Federação Internacional de Vôlei).

Quando um jogador sai do Brasil para jogar em outro país, os times arcam com algumas taxas de transferência. São 10% do valor total do contrato para a CBV (Confederação Brasileira de Vôlei) e mais a taxa de transferência internacional (ITC), pago diretamente à FIVB.

Após efetuação dos pagamentos, a CBV assina a transferência do jogador na plataforma da FIVB e, em seguida, o time e o atleta em questão também assinam. Em seguida, a FIVB finaliza o processo, liberando o jogador para atuar pela equipe durante o período previsto em contrato.

No caso das jogadoras de Israel, elas chegaram no país europeu duas semanas antes do início dos ataques. Apesar de não terem atuados em jogos oficiais, completaram os trâmites de transferência. Ou seja, o clube pagou por jogadoras que não ficaram no país por motivo de força maior. Os clubes disseram que só liberariam as transferências se eles tivessem o ressarcimento dos valores pagos.

Assim que chegaram no Brasil, os trabalhos para recolocação no mercado começaram e imediatamente alguns empresários procuraram a CBV para que os responsáveis do registro tivessem a sensibilidade de devolver as taxas aos respectivos clubes. Da mesma maneira, a FIVB foi notificada e até o presente momento a situação continua incerta.

Algumas jogadoras receberam respostas que as taxas seriam devolvidas e outras se quer receberam uma resposta. Thaynã Moraes, levantadora que estava em Nazareth, tem negociação adiantada com o Mackenzie. Porém, sem a liberação, o clube não pode efetuar a contratação. No caso da Thaynã, os diretores do clube mineiro pediram ajuda a Federação Mineira que também já entrou em contato com a CBV e a FIVB, mas ainda não obtiveram respostas.

O Melhor do Vôlei entrou em contato com a CBV em busca de mais informações e atualizará a notícia assim que obtiver resposta.

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