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Nacional

Autor Júnior Barbosa Data 15/12/2022 14:46

Kika inicia a recuperação no Pinheiros

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Foto: Ricardo Bufolin/ECP
Com entusiasmo e determinação, a exemplo do que faz em quadra nas jogadas defensivas do Esporte Clube Pinheiros, a incansável líbero Kika (Érica Lima), de 26 anos, está enfrentando o mais árduo desafio de sua carreira. Kika sofreu ruptura do tendão calcâneo (Aquiles) do pé esquerdo na partida de 25 de novembro contra o Fluminense pela Superliga no Rio de Janeiro.
 
Dez dias depois foi liberada para cirurgia e logo em seguida iniciou os trabalhos de de recuperação com o fisioterapeuta Antônio Sergio Faria Júnior, do Pinheiros e das seleções brasileira sub-21 e sub-23. Em sua segunda temporada no Vôlei Azul e Preto, Kika vivenciava a melhor fase de sua carreira, como peça fundamental no esquema defensivo. Em 2022, conquistou a Copa São Paulo e o vice-campeonato paulista.
 
Sem perder o entusiasmo e o bom ânimo que lhe são peculiares, Kika demonstra serenidade e coragem para enfrentar a situação. “Nada em nossas vidas acontece por acaso. Às vezes é preciso resignação para nos fortalecermos. O caso da Edinara é um exemplo. Parou por quase um ano também por uma lesão no joelho, que exigiu cirurgia, e retornou ainda mais forte. Comigo não será diferente”, afirma a líbero pinheirense.
 
O tempo de recuperação de atletas de alto rendimento em procedimentos semelhantes costuma ser de oito ou nove meses. É inclusive o período que os ortopedistas da medicina esportiva estimam. “O retorno depende muito de um combo que é pessoal: cicatrização, fisioterapia e cabeça. Tem gente que demora mais para voltar, eu quero retornar em seis meses. É a minha meta”, estipula Kika.
 
A movimentação frenética de Kika na quadra, reflete bem a personalidade da jogadora fora do jogo, sempre ligada em alta voltagem. Agora, porém, terá de desacelerar um pouco. “Tenho de ficar o tempo todo parada. Estou aproveitando o apoio essencial da minha mãe, meu pai e minha irmã, assistindo a várias séries da Netflix e também rezando. Além da motivação diária para a fisioterapia, com foco em voltar a treinar e jogar.
 
Após quatro temporadas no Osasco e duas no Fluminense, Kika se tornou uma das jogadoras mais identificadas com a torcida pinheirense. “Quando a gente faz o que gosta com amor, as pessoas sentem e retribuem com carinho. Fico feliz com o assédio das crianças após os jogos no Poliesportivo. Aliás, quero agradecer ao carinho dos torcedores neste momento mais delicado. Quando eu retornar, estarei ainda mais bem preparada para ajudar o Pinheiros muito mais”, assegura a sempre otimista Kika.
 
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