Júnior Barbosa
18/07/2023 15:05
Maique completou 26 anos no domingo, dia 16, quando a seleção brasileira masculina de vôlei embarcou para Gdansk, na Polônia, onde será disputada a fase final da Liga das Nações. O Brasil jogará contra os donos da casa na próxima quinta-feira, dia 20, pelas quartas de final da competição.
“Peço saúde e sabedoria para lidar com as adversidades da vida. Foram 25 anos muito bem vividos. Passei por muitas coisas para chegar aqui e que me fizeram tornar quem eu sou hoje. Gratidão, e que seja mais um ano de vida de muito trabalho, desafios e sonhos realizados”, disse o melhor líbero das três últimas edições da Superliga, que tem um irmão gêmeo, Max.
Por coincidência, no final de 1997 a Federação Internacional criou a posição de líbero no voleibol. “Já parei para pensar e ler sobre ter nascido no ano em que foi criada a posição que eu amo jogar. Não sei se é destino, mas dá até para pensar assim: “foi criada para você, Maique”, brincou.
Na fase classificatória da Liga das Nações, Maique foi titular em seis partidas, e entrou no decorrer de outras duas.
“Estou me sentindo muito feliz por ter as oportunidades que estou tendo. Não só de apresentar e mostrar o meu trabalho, mas em poder ajudar a nossa seleção, meus companheiros de equipe ali dentro de quadra, de poder agregar de alguma forma. Importante para mim também, para a minha carreira”.
Maique falou ainda sobre o jogo das quartas de final contra a Polônia, contra a qual, o Brasil perdeu por 3 sets a 1, na fase de classificação. “Jogar com a torcida contra é sempre muito difícil, mas eu gosto desse desafio, mostrar que eu estou ali, que vou acertar e que a gente vai ganhar. Estamos esperando um jogo difícil, como foi nas Filipinas, ainda mais por ser decisivo, valendo a classificação para as semifinais. Estamos trabalhando muito, estudando bastante a equipe da Polônia. Mas, com certeza, vai ter uma torcida boa brasileira. Em todos os lugares que joguei até hoje sempre tem brasileiro torcendo por nós, e até mesmo quem está assistindo de casa, mandando uma energia positiva. Pode parecer que não, mas a gente sente isso, e nos ajuda. Estamos aqui não só por nós, mas por uma nação”.
Maique pode vir a comemorar, em breve, a marca de 100 mil seguidores em uma de suas redes sociais. No final da Superliga, ele tinha 96 mil seguidores. Agora, tem 99,6 mil.
“Acho que é muito reflexo do meu trabalho. As pessoas que me acompanham, que amam vôlei. Acho que também vai muito do Maique fora de quadra. Depois dos jogos gosto de ter contato com as pessoas que admiram a mim e ao meu trabalho. Acho que isso agrega um pouco mais para as pessoas estarem me acompanhando e a estarem um pouco mais perto de mim. Sou só gratidão. Tento retribuir esse carinho e essa torcida. O mínimo que posso fazer é sendo eu”, disse Maique.
