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Nacional

Autor Júnior Barbosa Data 21/02/2024 13:35

Melhor bloqueio da Superliga, Cledenilson queria ser jogador de futebol

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Foto: Agência i7

Cledenílson é o principal bloqueador do Sada Cruzeiro na Superliga masculina de vôlei 23/24. É o central quem aparece nas estatísticas da competição na melhor colocação entre todos os seus companheiros de equipe com 21 pontos de bloqueio. Ele também é o segundo melhor atacante em termos de aproveitamento, com 60%, atrás apenas do cubano López, com 62% - Guilherme Rech aparece em primeiro, mas com poucas atuações. Das 113 bolas que Cledenílson recebeu, colocou 68 na quadra adversária.

 
“Não olho muito os números. Isso é com o que menos tenho que me preocupar. Jogo com o coração e vai fluindo naturalmente. Fico feliz em saber que sou o melhor bloqueador do time. A evolução sempre é o meu objetivo e a equipe contribui bastante para que eu possa bloquear, principalmente”, disse Cledenílson. “Já vinha sabendo da minha importância no aproveitamento de ataque, e isso passa uma confiança para o levantador e para os meus companheiros porque eles sabem que estarei sempre me dedicando e dando os meus 100%”.
 
Na última sexta-feira, dia 16, o Sada Cruzeiro conquistou o 10º título sul-americano de clubes e Cledenílson fez parte das cinco últimas conquistas. No último jogo da equipe na Superliga, na vitória por 3 sets a 0 sobre o Itambé Minas (MG), o central foi eleito o melhor do clássico e levou para casa o seu segundo VivaVôlei da temporada – o primeiro foi na partida de encerramento do turno, contra o Araguari (MG).
 
“Fiquei bastante feliz. Gosto de decidir jogos grandes e meus companheiros me ajudaram a ganhar esse VivaVôlei”, disse Cledenílson.
 
Ex-zagueiro e centroavante
 
Antes dos jogos, Cledenilson, como a maioria dos jogadores, gosta de ouvir música, e uma de suas preferidas é “A Vida É Desafio”, do Racionais MC´s, que começa dizendo: “Sempre fui sonhador é isso que me mantém vivo. Quando pivete, meu sonho era ser jogador de futebol, vai vendo...” 
 
Por coincidência, Cledenilson começou nos campos. Ele queria ser jogador de futebol e foi zagueiro e centroavante no clube do Batalhão da Polícia Militar de Santo Antônio de Jesus (BA), onde nasceu.  Com 16 anos, ele já tinha cerca de 1,95m, e foi quando o vôlei entrou em sua vida. Veio o convite para um projeto de sua cidade. Mas tinha um sacrifício: caminhar três quilômetros para chegar ao local dos treinos. Ou ter a sorte de conseguir uma carona. Começou a gostar do esporte, mesmo sem o local ter uma grande estrutura. Basicamente os garotos batiam bola e aprendiam os fundamentos.
 
E foi graças ao vôlei, que o central se orgulha em ter presenteado sua mãe, Valdelice, com uma casa, na qual, ela mora junto com o filho mais velho, Robert, em Santo Antônio de Jesus.
 
 

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