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Autor Júnior Barbosa Data 02/07/2021 11:51

Olímpica: A volta por cima de Carol Gattaz

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Foto: Divulgação


Paciência e persistência. Essas são duas características que fazem parte da trajetória da central e capitã do Itambé/Minas: Carol Gattaz. Depois do corte da Seleção Brasileira na véspera dos Jogos Olímpicos de Pequim, em 2008, que fez a atleta pensar em parar de jogar, e do corte de Londres, em 2012, foi com a camisa minastenista que a jogadora construiu o caminho para voltar à elite do vôlei mundial. Prestes a completar 40 anos, Gattaz vive o melhor momento da carreira e vai realizar o sonho de representar o Brasil em uma Olimpíada.

Emocionada, a atleta do Itambé/Minas revela a satisfação de estar entre as 12 convocadas para os Jogos de Tóquio. “É um sonho que está sendo realizado, uma emoção que não cabe no peito. Foram muitos anos de trabalho para chegar até aqui e espero corresponder à altura. Não posso deixar de agradecer a todos que me ajudaram nesta caminhada, principalmente o Itambé/Minas que me deu a oportunidade de estar jogando em alto nível e a possibilidade de representar a Seleção Brasileira. Também quero agradecer a todos os torcedores do Itambé/Minas que me mandaram mensagens, estou muito emocionada com tanto carinho”, afirma Gattaz.

A convocação para os Jogos Olímpicos veio depois do vice-campeonato com a Seleção na Liga das Nações, que rendeu à atleta o prêmio individual de melhor central, além de mais uma temporada vitoriosa com o Itambé/Minas. A meio de rede, que vai vestir a camisa minastenista pela oitava temporada seguida, conquistou títulos importantes durante este ciclo olímpico e provou que está na melhor forma física e mental. Pelo Itambé/Minas, Gattaz foi campeã de duas Superligas (2018/19 e 2020/21), duas Copa Brasil (2019 e 2021), três Campeonatos Sul-americano de Clubes (2018, 2019 e 2020) e ainda foi vice-campeã do mundo em 2018.

Carol Gattaz lembra do período em que pensou em abandonar as quadras e confessa que disputar uma Olimpíada é o maior objetivo da carreira. “Ser cortada duas vezes foi um baque muito grande. Eu joguei todos os campeonatos possíveis pela Seleção e esse era o que faltava no meu currículo. Hoje eu me sinto muito melhor do que há dez anos, tanto fisicamente quanto mentalmente. Eu me cuidei muito e procurei ajuda de profissionais, inclusive da equipe multidisciplinar do Minas, durante todos esses anos. Contei com suporte de um nutrólogo, por exemplo, para o meu corpo aguentar a intensidade dos jogos. Estou pronta e muito feliz por estar a caminho de disputar minha primeira Olimpíada. É um sonho”, finaliza a atleta do Itambé/Minas.

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