"Operação Desmico": CBV se posiciona sobre denúncias do MP-RJ

^{Sede da CBV. (
Foto: Divulgação)}

A manhã desta quinta-feira (20) amanheceu com uma operação da polícia civil, em conjunto com o Ministério Público, que tem como alvos a Confederação Brasileira de Vôlei (CBV), dirigentes e o ex-presidente da entidade, Ary Graça. A suspeita é de fraude tributária e as buscas também atingiram ex-prefeito de Saquarema-RJ, Antonio Peres Alves e a atual, Manuela Peres.

De acordo com o jornal O Dia, o irmão de Antonio Peres foi preso em flagrante é está entre os investigados por comandar empresas-fantasmas.

Horas depois, a CBV se posicionou oficialmente e alegou que a ação das autoridades são ligadas à antiga gestão e que a entidade colabora para a elucidação dos fatos.

Confira a nota:

A Confederação Brasileira de Voleibol (CBV) confirma que recebeu nesta quinta-feira (20.05) pela manhã a Polícia Civil em suas sedes na Barra da Tijuca, no Rio de Janeiro (RJ), e em Saquarema (RJ), por conta de uma investigação iniciada pelo Ministério Público do Rio de Janeiro em 2013 sobre ex-dirigentes da entidade.

Funcionários da confederação prestaram todo o auxílio às autoridades policiais que buscavam documentos relativos a um suposto esquema de fraude tributária que teria contado com o auxílio do ex-presidente da CBV, Ary Graça Filho.

De acordo com as investigações, a CBV teria sido vítima dos seus então dirigentes, que teriam criado contratos fictícios para desviar dinheiro da instituição.

A atual gestão da confederação cooperará integralmente com a investigação e, se forem comprovados prejuízos financeiros à CBV, tomará todas as medidas necessárias para que estes valores sejam integralmente ressarcidos à comunidade do voleibol.