Presidente da federação italiana relativiza importância de Egonu

Nesta quarta-feira (9), o nome de Paola Egonu voltou a figurar entre os temas mais discutidos na internet. Isso porque o presidente da Federação Italiana de Vôlei, Gioseppe Manfredi, relativizou o desabafo que a jogadora do Vakifbank fez após sofrer seguidos casos de racismo no país. Ela, inclusive, cogita não mais representar o país em competições.

'Não vejo grande problema. No ano que vem, ela falará com (Davide) Mazzanti - técnico da equipe - e, se houver nós que precisam ser desatados, eles serão desfeitos. A seleção não é um hotel onde você pode entrar e sair quando quiser. Egonu é importante, mas nossa seleção é de 14 pessoas", disse Manfredi.

O caso mais recente de racismo foi às vésperas do Mundial, quando uma apresentadora de programa esportivo da Itália comparou Egonu a um macaco. Ao final do torneio, ela foi flagrada chorando.

Atualmente na Turquia, ela encontrou o apoio necessário no Vakifbank para seguir uma vitoriosa carreira, apesar de ter somente 23 anos.