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Nacional

Autor Júnior Barbosa Data 17/01/2024 10:43

Pri Heldes analisa desempenho no Fluminense na Superliga

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Foto: Divulgação
Com Pri Heldes como capitã, o Fluminense fechou o primeiro turno da Superliga Bet7k 2023/2024 na sexta colocação e classificado para a Copa Brasil. A levantadora, que defendeu o Tricolor em 2016 e retornou nesta temporada, avaliou o desempenho da equipe até aqui e falou sobre a evolução do projeto tricolor e de si mesma desde sua última passagem pelo clube.
 
“O Fluminense teve muitas mudanças para a temporada, incluindo a minha chegada. E entendo que o entrosamento é muito importante para o bom desempenho, quesito que melhora com tempo e trabalho, e já enxergo grande evolução no time. A gente está crescendo, tivemos bons momentos e demonstramos nossa capacidade mesmo em jogos que não pontuamos diante de adversários diretos. Agora é analisar o que precisa ser feito para dar o passo a mais, garantir os pontos que buscamos e lutar pelo G4, que é o nosso objetivo nessa Superliga, que está bastante disputada”, analisou a levantadora.
 
Em sua primeira passagem pelo clube, em 2016, ano em que o Fluminense retornou à elite do vôlei nacional, Pri Heldes disputou a Superliga A, foi campeã carioca e disse ter vivido momentos felizes.
 
 
 
“O ano de 2016 foi muito especial. Fomos campeãs cariocas, título que foi muito celebrado pelo clube. Era um momento em que o projeto estava crescendo, indo para a Superliga A. Então foi um marco. Além de um momento especial para o clube, foi também para mim. Tive a oportunidade de jogar a Superliga inteira, aprendi muito e fui muito feliz, tenho boas lembranças. Então, retornar ao Flu me traz uma alegria muito grande. Pessoalmente, sinto que venho em uma crescente muito importante, que é fruto de um trabalho muito árduo, que estar aqui naquele momento também fez parte e me faz quem sou hoje”.
 
Após destacar o valor do Fluminense em sua carreira, a bicampeã da Superliga e da Copa Brasil (títulos conquistados pelo Gerdau Minas) falou sobre as diferenças da atleta que esteve no clube em 2016 e a de agora.
 
“Eu diria que hoje estou mais madura e mais experiente para lidar com algumas situações, seja dentro ou fora de quadra. Consigo me manter mais calma, serena e segura, para assumir responsabilidades e dar suporte, o que também me ajuda a lidar com o posto de capitã da equipe. Estou sempre querendo mais e aberta a aprender, mas sei que também tenho o que compartilhar, como por exemplo com as mais jovens, como as levantadoras Carol (Donatiello) e Istefani. Nesse sentido, também posso apontar a Uzelac, que é um fenômeno, mas tem apenas 19 anos. Existem situações de jogo em que é importante ela ter esse amparo, esse suporte. Então, hoje eu me sinto mais preparada para lidar com isso”.
 
Depois do retorno à Superliga A em 2016, o Fluminense não saiu mais e obteve na temporada passada o seu melhor desempenho, fechando a fase de classificação no quinto lugar na tabela, com 38 pontos conquistados, antes de ser superado nas quartas de final. Chegando neste contexto, Pri Heldes também destacou a evolução do projeto tricolor.
 
“Em 2016, o Flu estava se reestruturando para ter um time de Superliga A. Hoje, eu acho que isso já foi alcançado. A estrutura mudou bastante, o suporte que a gente tem de todas as áreas também evoluiu muito. Hoje treinamos no ginásio de Laranjeiras, que estava em obra naquela época, temos toda a estrutura aqui e sentimos de pertinho o calor dos tricolores. Então, estou em outro Fluminense, que está pronto para chegar ao topo da Superliga, que é o que a gente vem buscando”.
 
Do atual elenco, Pri Heldes reencontrou a central Lara e o atual técnico Guilherme Schmitz, auxiliar técnico da equipe à época.
 
“Naquele ano, tive a oportunidade de jogar com a Lara e ter o Guilherme como auxiliar. E foi muito legal. Hoje, o Guilherme é o técnico, e eu já falei para ele que vim para cá também para ter essa experiência com ele. Eu entendia que trabalhar com ele seria positivo para mim e estou aproveitando bastante. O Guilherme é um técnico que sabe e que gosta de ensinar e eu quero seguir crescendo. Então, aprender com ele será importante para isso”.
 
Após relembrar bons momentos, a levantadora ainda destacou o calor e a felicidade de defender o verde, branco e grená.
 
“Jogar no Fluminense é muito gostoso. Jogar em um clube que tem futebol é muito diferente, a torcida é muito mais calorosa, é algo bem gostoso. Acho que o nosso último jogo em casa explica bem isso. A torcida está comparecendo e é muito importante a gente sentir que eles também apoiam o vôlei. Algo que eles têm feito maravilhosamente bem. A cada jogo a gente vê o ginásio mais cheio com a galera cantando, e isso é muito gostoso”.
 

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