São Caetano confirma participação na Superliga

A equipe feminina de São Caetano comemora o convite para disputar a Superliga Feminina de Vôlei 2023-2024, na elite da modalidade. Estar na competição de clubes da Confederação Brasileira de Vôlei (CBV) dá ao time grande visibilidade, com transmissão dos jogos em canais abertos e plataformas streaming. A expectativa da equipe é conseguir patrocínio para a temporada, recursos para ter um time ainda mais competitivo e que se somem aos da Prefeitura de São Caetano, por meio da Secretaria de Esportes, Lazer e Juventude. A cidade tem tradição no vôlei, tanto que disputou todas as edições da Superliga Feminina, desde a primeira.

 

"São Caetano sempre foi a cidade do voleibol, tem uma tradição muito grande, já foi campeã da Superliga A e B, revelou vários atletas - e continua revelando. Com as suas categorias de base está sempre estar trabalhando pelo vôlei brasileiro. Estar na elite do vôlei brasileiro é muito importante para a cidade", afirmou o treinador William Carvalho, o Capita, apelido que leva por ter sido o 'eterno' capitão da geração de prata, que foi medalhista olímpica, em Mundial e Pan-Americano. 

 

"A gente estava feliz por representar São Caetano na Superliga B e agora com o convite para a Superliga A estamos mais ainda. É trabalhar bastante para melhorar a equipe e, se possível, conseguir alguns reforços", acrescentou William.

 

O vôlei feminino da cidade tem a seu favor o apoio do público, que lota as arquibancadas do ginásio do Complexo Esportivo Lauro Gomes, com capacidade para 2.000 pessoas. "A presença da cidade, das pessoas lotando o ginásio nos dias de jogo, foi muito bacana no ano passado. É uma honra para mim trabalhar em São Caetano. Venho todos os dias, de manhã, de tarde, muito feliz para o trabalho. Apesar de termos feito uma campanha com rebaixamento, o público vinha, empurrava, abraçou a equipe e espero que isso ocorra novamente este ano", adicionou William.

 

A equipe já vem sofrendo com a falta de patrocínio nas últimas temporadas. Mas em 2023 disputou e venceu a Superliga B, com apoio da Energis 8, e também a Superliga A - até fez partidas muito boas como mostram as seis derrotas no tie-break, mas terminou em 11º. Mas pela estrutura que o vôlei feminino tem na cidade - ginásio para jogar e apoio da Prefeitura Municipal de São Caetano, entre outros fatores - pôde aceitar o convite da CBV para integrar a Superliga e também na expectativa de que isso reforce sua ida ao mercado publicitário em busca de patrocínio máster. 

 

"A Superliga é uma das maiores competições de clubes do mundo, é um espelho para as jogadoras e patrocinadores, tem uma visibilidade incrível, com jogos transmitidos pela TV e as plataformas streaming. Estamos em buscar desse patrocinador máster", ressaltou William.

 

A equipe disputou e venceu os Jogos Regionais, no último domingo (22/7), representando a cidade de São Caetano. Tem pela frente o forte Campeonato Paulista e os Jogos Abertos, além da Superliga. "Jogos Regionais sempre foram importante para a cidade. Trazer mais uma medalha e contribuir para a pontuação geral da cidade é muito bacana. Eu conversei com as meninas sobre a importância que tem os Jogos Regionais e Abertos para São Caetano e elas compraram essa ideia - independentemente dos adversários - e essas meninas mereceram, não perdemos nem um set", disse o treinador.

 

Alessandra Januário dos Santos, a Neneca, ponta/oposta de 35 anos, estava no Chipre. E foi a capitã do time nos Jogos Regionais. "Para mim, São Caetano é um time especial - as jogadoras sempre falaram bem do excelente trabalho que é feito aqui, da base ao adulto. As jogadoras que passam por aqui têm vôlei e personalidade", disse Neneca.

 

O time tem jogadoras adultas como Neneca, Giulia, Júlia Moreira, Lohayne, Yasmim Brasil, Duda Rudgeri e Letícia Cruz que atuma juntamente com atletas integrantes do sub-21 como Giovanna, Laisa, Bianca, Júlia Reis, Dara, Sandra, Camila e Duda Caroline.

 

A equipe tem como parceiros a Prefeitura Municipal de São Caetano do Sul e a Apetece.