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Autor Júnior Barbosa Data 24/12/2020 04:00

São Paulo/Barueri em grande virada na Superliga

Capa da notícia - São Paulo/Barueri em grande virada na Superliga
Kisy, em destaque, comemora. (
Foto: Miguel Schincariol)


O São Paulo F.C./Barueri comprovou, mais uma vez, que garra não falta ao jovem elenco que disputa a Superliga Feminina de vôlei. Nesta quarta-feira (23), pela 11ª e última rodada do primeiro turno, a equipe comandada pelo técnico José Roberto Guimarães conseguiu virar um jogo que parecia perdido para o Curitiba Vôlei, que é concorrente direto pelas colocações intermediárias da tabela. As parciais foram 21/25, 26/24, 22/25, 25/22 e 15/5.

Com esse resultado, o Tricolor fechou sua participação na sexta colocação, com seis vitórias (duas por 3 a 2) e cinco derrotas (uma por 3 a 2) e 17 pontos.

Assim como na 10ª rodada, quando bateu o Pinheiros no tie-break, o São Paulo fez um mau primeiro set e foi batido com justiça pela equipe paranaense. A dificuldade mais persistente da equipe, que é concluir os contra-ataques, se evidenciou com intensidade. Depois de um início equilibrado, o jogo do Tricolor desandou. Para se ter uma ideia, o time paulista cedeu oito pontos ao adversário em erros, enquanto a equipe visitante contribuiu com apenas três.

O segundo set começou novamente equilibrado, e com momentos emocionantes, como os dois pontos seguidos de bloqueio da levantadora Jacke, que mede apenas 1,70m. No decorrer da partida, no entanto, o time paranaense mostrou aproveitamento bem superior nos contra-ataques, valendo-se da categoria e da maior experiência de suas jogadoras.

A vaca parecia prestes a ir para o brejo, e em ritmo acelerado, quando o Curitiba abriu 18 a 11. Depois de muito esbravejar, cobrando uma reação, Zé Roberto sacou a levantadora Jacke, a ponteira Karina e a oposto Lorrayna, colocando em seus lugares Kenya, Glayce Kelly, eleita a melhor do jogo, e Kisy, respectivamente.

Kisy deu início à reação com um ace. Mas quem mais sobressaiu, entre as bravas suplentes que entraram, foi Glayce. Acertando uma diagonal dificílima, ela marcou um ponto que acendeu definitivamente o estopim da reação: 14 a 18. Na sequência, a levantadora Kenya fez um belo bloqueio: 15 a 18.

No decorrer do set, o Curitiba chegou a abrir 21 a 18. Na sequência, porém, foi a hora de a equipe visitante errar, duas vezes: 21 a 20. Depois de dois aces de Kenya, o São Paulo abriu 23 a 21. No finalzinho, com um par de ataques certeiros de Glayce, Barueri conseguiu fechar em 26 a 24.

A despeito de toda essa garra, Curitiba parecia mais equilibrado e homogêneo em quadra. No terceiro set, com belas atuações de Milena, Ivna e Pietra, o time paranaense, que mapeou as jogadas daquele adversário bem modificado, novamente se impôs: 25 a 22.

No quarto set, Curitiba pareceu se aproximar inevitavelmente da vitória, ao abrir 21 a 19. Foi então que entrou Dani Terra, a mais experiente jogadora do Tricolor, com 26 anos. Habituada a entrar para sacar (sem errar), e fazer fundo de quadra, ela conseguiu um ace que, somado a um erro do adversário no ponto anterior, igualou o placar: 21 a 21.

Na sequência, depois de sacar bem novamente, Dani Terra fez duas defesas inacreditáveis, e o ataque potente de Kisy botou o Tricolor à frente: 22 a 21. Depois de dois erros de Ivna e um outro belo ataque da oposto canhota reserva, o São Paulo fechou em 25 a 22.

Renascido, o São Paulo voltou taticamente muito bem ajustado. Sacando impecavelmente (com direito a um ace de Maira), o Tricolor abriu 5 a 1, colocando pressão para o lado do adversário. Na sequência, com atuação segura de Lorena, Kisy, Maira e Glayce no ataque, o time de Zé Roberto fechou em 15 a 5, com plena justiça: um resultado que empolga a equipe, projetando um returno ainda melhor.

“A gente lutou muito pelo jogo. Quando jogamos como um time, conseguimos sobressair. É muito bom terminar o primeiro turno com vitória sobre um adversário direto”, disse Glayce, que marcou 16 pontos e levou o Troféu Viva Vôlei. Outra que entrou no segundo set, Kisy foi a maior pontuadora (19). Maira também se destacou, com 15. “Tenho trabalhado muito para poder aproveitar as oportunidades”, acrescentou Glayce.

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