Shannon Winzer leva o Canadá a um novo patamar

A manhã desta quinta-feira (29) será eternizada como um marco histórico ao promissor voleibol canadense. Até poucos anos atrás, o Canadá era uma equipe desconhecida e sem grandes pretensões no cenário internacional. E hoje, o time comandado por Shannon Winzer bateu o Brasil, bicampeão olímpico e única seleção a estar presente em todas as últimas decisões dos mais variados campeonatos, entre eles, Liga das Nações, Mundial e Olimpíada.

 

Mais do que vencer as brasileiras, a seleção canadense apresentou um jogo coeso, muito bem estruturado e um voleibol pra lá de arrojado. O algoz do Brasil não foi aquele "mais do mesmo", com uma estrela solitária fazendo chover em quadra, mas sim um time que fez prevalecer o coletivo, com bons destaques individuais atuando em prol do conjunto. Foi bonito de ver o Canadá jogar. A persistência, o forte poderio de bloqueio, o arriscar com coragem e a garra foram preponderantes para esse resultado marcante.

 

O triunfo desta manhã coroa uma surpreendente campanha na Liga das Nações, com vitórias contra Coréia, Sérvia, Bulgária e Croácia e uma derrota, decidida no detalhe, diante das polonesas. Uma seleção que poderia estar brigando para não ser rebaixada, promete lutar até o fim para buscar uma classificação entre os oito primeiros para chegar às finais (atualmente ocupam a oitava colocação).

 

O mérito dessa evolução se deve muito ao belíssimo trabalho de Shannon Winzer, única mulher que comanda uma equipe da VNL. Foi de arrepiar ver as lágrimas de emoção da canadense, após vencer o Brasil. 

 

Por mais "Shannons", "Lang Pings", "Isabeis" e tantas outras mulheres que tornam o vôlei ainda mais encantador.