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Autor Júnior Barbosa Data 05/10/2018 09:06

Superliga Cimed 18/19: Vigésima quinta edição começa no dia 24



Consolidada como a competição mais importante do calendário nacional do vôlei, e uma das mais valorizadas no cenário internacional, a Superliga chega a 25ª edição nesta temporada 2018/2019 com uma duradoura e forte história na modalidade. Conhecida por revelar e apresentar ao mundo atletas que vieram a se tornar grandes nomes do esporte, a competição organizada pela Confederação Brasileira de Voleibol (CBV) terá novidades. A principal delas será o retorno da série de playoff nas grandes finais – melhor de três jogos no feminino e de cinco no masculino.

A Superliga Cimed 18/19 contará com 24 clubes participantes – sendo 12 em cada naipe – e a disputa já tem data para começar: dia 24 de outubro. Os times masculinos entram em quadra primeiro, e o confronto de abertura será entre Vôlei Renata (SP) e Sada Cruzeiro (MG).

A competição masculina apresentará dois estreantes que subiram através da Superliga Série B: São Francisco Saúde/Vôlei Ribeirão (SP) e Vôlei UM Itapetininga (SP), que chegam para a disputa junto com Sada Cruzeiro (MG), Sesi-SP, Sesc RJ, EMS Taubaté Funvic (SP), Fiat/Minas (MG), Vôlei Renata (SP), Corinthians-Guarulhos (SP), Caramuru Vôlei (PR), Copel Telecom Maringá Vôlei (PR) e São Judas Voleibol (SP).

Atual campeão, o capitão Filipe demonstra o orgulho em fazer parte da história da competição.  “São 25 anos e poder fazer parte da Superliga desde 2000 é muito gratificante. Acompanhei uma evolução, quando a Superliga se tornou um dos campeonatos mais importantes do mundo, cheio de atletas renomados, com jogadores de outros países vindo querendo jogar aqui”, destacou Filipe, que complementou:

“Fico muito feliz em participar de mais um ano, agora na temporada 2018/2019, e estamos prevendo uma competição muito equilibrada, com as equipes ainda amais reforçadas. Tenho umas passagens muito importantes na minha carreira, como em 2004/2005, o ano do título no Banespa, que foi muito marcante. Ainda fui considerado o melhor jogador da final, no Mineirinho lotado. E, claro, a minha chegada ao Sada Cruzeiro, onde estou há nove anos consecutivos, com muitas glorias. Só temos a engrandecer esse evento que é a Superliga, a cada ano se profissionalizando ainda mais. Que essa competição permaneça por muitos e longos anos

A Superliga Cimed feminina acompanha o calendário internacional e aguarda o fim do Campeonato Mundial, no dia 20 de outubro. Já com as estrelas da seleção brasileira de volta, os clubes terão partidas válidas pela competição nacional no dia 13 do mesmo mês.

O campeonato feminino também terá dois times estreantes:  Balneário Camboriú (SC) e Curitiba Vôlei (PR), que também classificaram através da Superliga B. As duas equipes estarão em ação ao lado de Dentil/Praia Clube (MG), Sesc RJ, Minas Tênis Clube (MG), Osasco/Audax (SP), Hinode Barueri (SP), E.C. Pinheiros (SP), Fluminense (RJ), Sesi Vôlei Bauru (SP), São Cristóvão Saúde/São Caetano (SP) e BRB/Brasília (DF).

Capitã do time de Uberlândia (MG), Fabiana relembra o seu início no campeonato e um pouco de sua trajetória. “A Superliga é um campeonato sem igual para todos nós atletas de voleibol. Há 25 anos traz a oportunidade de jogarmos uma competição de qualidade, alto nível técnico e sucesso de público. É interessante como ao longo desses anos todos, a Superliga pode revelar talentos do nosso esporte. Eu jogo a competição desde meus 16 anos e já ganhei seis títulos, passei por equipes diferentes, joguei muitos playoffs e a vontade é a mesma depois de tantos anos. Vida longa a Superliga e que venham mais 25 anos”, disse Fabiana.

Transmissão e desafio

A Superliga Cimed 18/19 seguirá com as transmissões dos canais SporTV e irá ganhar o reforço do online, uma plataforma moderna e de enorme acesso. Os jogos da principal competição do calendário brasileiro serão mostrados no site Globoesporte.com e do Canal Vôlei Brasil, da CBV, em parceria com a TV NSports.

Também acompanhando a modernização da modalidade, a Confederação Brasileira de Voleibol irá colocar à disposição o sistema de desafio em todos os jogos das semifinais e finais, auxiliando, assim, a arbitragem nas decisões mais difíceis.

Grandes nomes do vôlei

São incontáveis os atletas que surgiram no cenário internacional através da Superliga. A primeira oportunidade, o primeiro jogo, o primeiro título. Tudo fica marcado na trajetória do atleta – mesmo os que conquistaram diversos títulos futuramente com a seleção brasileira, como o ex-jogador Giba.

“A Superliga foi uma fase muito importante da minha vida. Estou desde o início, quando eu havia acabado de chegar da seleção infanto. Tive uma grande experiência, joguei com jogadores que me deram essa experiência, tive quatro finais consecutivas, ganhando duas. Fiquei muito feliz com a oportunidade de ter jogado com nomes como Carlão, Gilson, Weber, Maurício, Nalbert, Toaldo, tive a chance de jogar com estrangeiros, e tenho grandes lembranças dessa época maravilhosa e que me deu a experiência necessária para encarar os desafios que tive no exterior depois”, declarou Giba.

Outros grandes atletas já passaram pela competição e outros tantos seguem nela. Fizeram história e cresceram junto com a Superliga nomes como Maurício Lima, André Heller, Kid, Gilson, Ezinho, Fernanda Venturini, Fofão, Virna, Leila, Valeskinha, Érika, Elisângela, Arlene, entre tantos outros.

Para a próxima edição, a Superliga Cimed terá estrelas da modalidade como Murilo, Marlon, Lipe, Evandro, Serginho, Lucarelli, Wallace, Raphael, Fabiana, Thaísa, Dani Lins, Walewska, Carol Albuquerque, Paula Pequeno, Fernanda Garay e inúmeros outros. Entre tantos craques, diversos medalhistas olímpicos estarão em ação.

Intercâmbio internacional

Ao longo de sua história, a Superliga atraiu uma série de estrangeiros interessados em conhecer e aprender mais com o voleibol brasileiro. Já passaram por aqui importantes atletas do cenário internacional como Weber, Milinkovic, Fukuzawa, Regla Bell, Cristina Pirv, Danielle Scott, Tara Cross-Battle, Piccinini, Natasha Letho, Rosa Garcia, Logan Tom, mais atualmente Hooker, Simon, Ivovic, Solé, e diversos outros.

Para a Superliga Cimed 18/19 estarão em quadra espalhados pelos clubes brasileiros nomes como a russa Kosheleva (Sesc RJ), as norte-americanas Lloyd e Fawcett (Dentil/Praia Clube), a italiana Diouf (Sesi Vôlei Bauru), a polonesa Skowronska, o francês Le Roux e o norte-americano Taylor Sander (Sada Cruzeiro), os argentinos Conte e Uriarte (ESM Taubaté Funvic) e Gonzalez (Vôlei Renata), entre outros.

Nova logo

Para lançar esta especial edição, a CBV providenciou um logotipo especial em comemoração aos 25 anos. Foi elaborada uma nova identidade visual do campeonato e a marca será usada durante toda a temporada. Para o superintendente de Competições de Quadra da entidade, Renato D´Ávila, esta é uma forma de criar uma identificação maior com a temporada.

“Sentimos a necessidade de marcar esta importante data com uma repaginada na nossa logo. Ela ficou mais moderna, porém, sem perder a identidade e a tradição da Superliga Cimed”, comentou o dirigente da CBV.

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