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Autor Júnior Barbosa Data 31/10/2020 09:16

Superliga: Sesi-SP estreia neste sábado (31) contra Caramuru

Capa da notícia - Superliga: Sesi-SP estreia neste sábado (31) contra Caramuru

Foto: Wander Roberto/Inovafoto/CBV


Participando pela 12ª vez da principal competição do calendário nacional, o time masculino de vôlei do Sesi-SP estreia neste sábado (31), na edição 2020/2021 da Superliga Banco do Brasil. Mas, diferente dos anos anteriores, o grupo será comandado por um estreante fora das quatro linhas em torneio nacional. Marcelo Negrão, o caçula da Geração de Ouro nos Jogos Olímpicos de Barcelona, em 1992, assumiu o grupo nesta temporada e entra em quadra com sua equipe às 21h30, contra o Caramuru Vôlei, no ginásio da Vila Leopoldina.

Seguindo todas as normas de prevenção e controle da pandemia do COVID-19 determinadas pelo Governo do Estado de São Paulo, prezando pela saúde e bem-estar de todos os envolvidos, as partidas acontecerão com os portões fechados e número controlado de pessoas no ginásio. O canal online TV NSports fará a transmissão ao vivo.

Com um título na temporada 2010/11 e quatro vice-campeonatos, o último na edição 2018/19, o Sesi-SP chega com uma formação 100% oriunda das categorias de base e com a missão de colher frutos dentro do trabalho formador, utilizando jovens valores com grandes chances futuras. No comando, Marcelo Negrão, que já vinha trabalhando com a categoria sub-19 e agora, assim como parte do seu grupo, vem para sua estreia sob o comando de uma equipe adulta que atuará em disputas da elite do vôlei brasileiro.

"Temos um time jovem, então acredito que só pelo fato de estarem em uma Superliga adulta, já é um fator motivacional para eles e pra mim também. Estamos treinando todo dia, encarando cada jogo como um novo desafio e um aprendizado. O mundo da base é totalmente diferente para o mundo do adulto, então estamos todos no caminho do aprendizado", comentou o técnico Marcelo Negrão, que ressaltou o momento de estreia na Superliga.

"Ansiedade e expectativa a gente sempre tem né, independente da competição, desde o mais novo até o mais velho. Eu digo que quando não existe mais essa ansiedade já está na hora de se aposentar. Então, trabalhamos sim com a ansiedade, e assim como fizemos até agora, vamos encarar todos jogos como um momento para evoluir e crescer como equipe. Não tem moleza nunca. O Caramuru pode não aparecer como um dos favoritos e podemos encarar como um dos nossos confrontos direto, mas sabemos que todos os jogos serão difíceis. Temos que entrar em quadra com atenção, a mil o tempo inteiro", finalizou.

O grupo do Sesi-SP reúne nomes com passagens pelas seleções brasileira sub-19 e sub-21, como os ponteiros Alan Maciel, que já integrou o time adulto e foi emprestado para o Itapetininga na última temporada, e Nathan Mota, bronze no Mundial sub-21 em 2019. O levantador Ryan Azevedo, campeão paulista sub-19 e o oposto Darlan Souza, eleito melhor oposto no Sul-americano sub-19 também compõem a equipe. Entre os centrais, Leonardo Andrade, eleito melhor central do Sul-americano sub-19 e Vinicius Elias, aposta do técnico Marcelo Negrão e campeão paulista sub-19 e sub-21, que estava emprestado para equipe de Juiz de Fora na Superliga B.

Completam a equipe, o levantador Caio Nobre, terceiro levantador na última edição da Superliga e campeão da Taça Paraná 2019 e os ponteiros Eric Endres, que integrou a equipe adulta em vários jogos na última temporada e Marcus Vinicius, campeão paulista sub-19. Marcos Paulo, central, retorna após empréstimo para o Itapetininga e Matheus Procópio retorna do São Bernardo para compor a posição de líbero com Murilo. Alan Patrick permanece no Sesi-SP e integra o grupo após um ano afastado em tratamento de lesão.

"Essa Superliga vai ser de muito aprendizado. Acredito que a gente, que está chegando agora nesse cenário da elite do vôlei brasileiro, só temos a aprender e mostrar o nosso melhor. Nosso time tem grande capacidade de surpreender e mostrar porque a gente veio", comentou Alan Maciel, o Índio, capitão da equipe.

"A responsabilidade como capitão da equipe é grande, mas vejo mais como só uma faixa, porque dentro do grupo a gente escuta todo mundo e temos como nosso capitão moral o Murilo, que está sempre ajudando e apoiando a gente", finalizou Alan.

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