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Autor Redação Data 16/12/2015 06:06

Talmo de Oliveira, técnico do Sesi-SP, fala com exclusividade ao Melhor do Vôlei

Crédito: Divulgação/CBV Crédito: Divulgação/CBV

 

Na noite desta terça-feira (15/12), no ginásio do Tijuca, no Rio de Janeiro, a equipe do Sesi-SP fez um jogo duríssimo contra o Rexona-Ades, atual líder da Superliga Feminina, mas acabou derrotado por 3 sets a 0, em parciais apertadas. Após o duelo, o seu comandante, Talmo de Oliveira, conversou abertamente com o Site Melhor do Vôlei e falou sobre temas bastante comentados ultimamente a respeito do seu time.

 

O técnico do Sesi-SP começou falando sobre a partida contra o Rexona "Foi muito parelho, apesar de as duas equipes terem se alternado em bons e maus momentos, sobretudo no passe. Mas do nosso lado, já estamos enxergando uma evolução e um entrosamento que estamos trabalhando diariamente e arduamente para implantar. Não é fácil, mas as meninas da nossa equipe estão empenhadas ao máximo a jogar mais coletivamente e pacientemente, como deve ser. Não tenho dúvidas de que o nosso trabalho nos dará melhores resultados a cada partida disputada".

 

A posição de levantadora é uma das mais importantes de qualquer equipe e é um assunto que vem sido bastante abordado quando se fala sobre a equipe de São Paulo. Talmo, que conversou bastante com as duas integrantes de sua equipe (Carol Leite e Pri Heldes) ao final da partida, também comentou sobre o tema. "Quando a temporada passada ainda estava para finalizar, a situação política e, consequentemente, a economia do país já sinalizava para uma diminuição no orçamento de alguns investimentos. O esporte como um todo sofreu com isto. Lógico que seria ideal termos uma mescla de levantadoras mais experientes com estas duas mais jovens, porém não foi possível. Para se ter uma ideia, quando finalmente conseguimos manter a Fabiana e trazer a Jaque, muitos de nossos planos não puderam mais ser consolidados. E foi então que nós e nossos dirigentes optamos por uma equipe mais jovem que pudesse crescer no decorrer da competição. No entanto, dá gosto de ver, como no dia a dia estas duas meninas se dedicam e valorizam a responsabilidade de atuar como levantadoras por uma equipe como o Sesi, que acredita na juventude, que apoia e cobra por resultados como naturalmente deve ser. Mas que também se alegra muito em incentivar e educar através de boas ações e de investimento pessoal. Temos sido uma verdadeira família, e as atletas mais experientes tem tido um papel fundamental na evolução das mais jovens. Jaque, Fabiana, Dayse, Angélica, Suelen, enfim, são referências para as mais novas e esta mescla é o material muito rico que nos motiva a trabalhar".

 

Talmo também comentou sobre as críticas e especulações que vem sido feitas a respeito do Sesi. "Sobre o que veicula-se de picuinhas pontualmente e repetidamente em "achismos", que não sabemos de onde se consegue tirar tantas "invencionices", nós estamos tranquilos. Falamos sempre que uma coisa é noticiar e criticar. Sempre que for assim, iremos respeitar e ficar atentos. Porém, quando se usa de um embasamento inexistente para atacar, sabe-se lá por quais motivações pessoais, a fulana, ou o beltrano ou a ciclana e sempre de maneira pontual e má intencionada, ainda que algo do gênero chegue aos nossos ouvidos, iremos sempre ignorar e continuar treinando e lutando dentro de quadra. Afinal, fora dela qualquer um pode falar, montar time no papel, criar invencionices, ou seja lá o que for, mas estará sempre de fora".

 

Para finalizar, o ex-levantador, campeão olímpico em Barcelona (1992) falou sobre as expectativas futuras para o prosseguimento da Superliga. "Não iremos parar de trabalhar um instante sequer. Nosso torcedor e as pessoas que acreditam em nós podem estar certos que mais na frente iremos estar mais preparados para apresentar melhores resultados. Não temos a menor dúvida disto. Nesta equipe, nunca iremos passar por cima de ninguém, seja de uma atleta, de um torcedor, de um jornalista, pois todos tem vez, e isto talvez seja a nossa maneira de dizer que acreditando no coletivo, seremos sempre muito bem recompensados".

 

 

Adriano Barbosa (repórter do Melhor do Vôlei)

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