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Autor Júnior Barbosa Data 17/04/2024 13:52

Thaisa: “Desacreditaram no nosso time e no trabalho do Nicola”

Capa da notícia - Thaisa: “Desacreditaram no nosso time e no trabalho do Nicola”
Foto: Divulgação/MTC
No próximo domingo, dia 21, no Ginásio Geraldão, no Recife (PE), Thaisa entrará em quadra para disputar sua 13ª final da carreira na Superliga feminina de vôlei. A central do Gerdau Minas (MG) chega à decisão com um total de 5.065 pontos na competição e sete medalhas de ouro e cinco de prata. O primeiro título veio em 2005/2006, com o Rexona-Ades (RJ), onde também foi campeã nas duas temporadas seguintes. Já com o Minas, a bicampeã olímpica venceu em 2020/2021 e 2021/2022 – as outras duas conquistas foram obtidas com o time do Osasco (SP) em 2009/2010 e 2011/2012. Mesmo diante de todas as experiências já vividas, Thaisa destaca a atual temporada como a mais desafiadora.
 
“Todas têm algo em especial que acontece e marca, mas essa está sendo bem desafiadora. Tivemos muitos altos e baixos, muitos baixos, e muitas críticas. Muitas pessoas não acreditavam nem que passaríamos da semifinal. Desacreditaram no nosso time e, principalmente, no trabalho do Nicola. Pior quando isso parte de quem diz que torce por nós. Mas, enfim, seguimos trabalhando duro e dando nosso melhor, sempre”, afirmou Thaisa.
 
O Gerdau Minas, vice-campeão na temporada passada, disputará a final, mais uma vez, contra o Dentil/Praia Clube, de Uberlândia (MG). Para chegar à decisão, o Gerdau Minas superou o Osasco São Cristóvão Saúde (SP) após duas vitórias na série melhor de três das semifinais. Na última partida, jogando em Belo Horizonte (MG), o ponto final veio após um bloqueio de Thaisa.
 
‘Fico feliz em conseguir ajudar o time nesses momentos. Mas o último ponto não é mais importante que uma grande defesa que é feita também em um momento determinante e é pouco validada porque não pontua. Como time, cada toque, marcação, saque, defesa, ataque, tudo é importante para o resultado final”, disse a central, que também levou o troféu VivaVôlei após o jogo.
 
No último dia 4, completou sete anos a lesão mais séria da carreira de Thaisa sofrida quando jogava no Eczacibasi, da Turquia, e que obrigou a jogadora a passar por uma cirurgia no joelho esquerdo. Na ocasião, até mesmo sua volta ao vôlei em alto nível foi colocada em xeque.
 
“Raramente paro para pensar nisso. Às vezes meus fãs me fazem recordar e aí eu vejo esses vídeos editados da lesão e do meu retorno. Me emociono muitas vezes e até choro. É forte demais e foi duro demais. Só quem vive sabe. E me orgulho de ter conseguido me manter tão forte e resiliente. Sou grata por tudo, apesar das lágrimas, dores e dificuldades. Sou grata por quem me tornei como mulher, não apenas como atleta”, completou Thaisa.
 
De 2018/2019 para cá, esta será a quinta final consecutiva entre as duas equipes mineiras na Superliga – na temporada 2019/2020 a competição foi cancelada devido à pandemia da Covid-19. Das quatro decisões, o Minas só não ganhou a de 2022/2023.

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