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Nacional

Autor Júnior Barbosa Data 10/05/2023 15:32

Thaisa: “Esse ano tive que me reinventar”

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Foto: Eliezer Esportes/Praia Clube
Thaisa já disputou mais de 60 finais na carreira e a partir desta quarta-feira, dia 10, entrará em quadra para buscar seu sétimo título no Campeonato Sul-Americano de Clubes. Ao todo, a central bicampeã olímpica tem na bagagem seis medalhas de ouro e três de prata. O Gerdau Minas (MG) estreará contra o Olympic, da Bolívia, pelo grupo B da competição, três dias depois de ficar com a medalha de prata na Superliga 22/23.
 
 
 
“Esse ano tive que me reinventar, me refazer diversas vezes. Em 22 anos de vôlei nunca passei por algumas situações que mexeram muito comigo em vários momentos, me fazendo até duvidar de mim mesma. Mas, com a ajuda dos meus coaches e do meu marido, fui me recompondo e me refazendo pouco a pouco, aprendendo a lidar com esses desafios, e por fim, saindo muito melhor, mais forte e evoluída do que quando comecei”, afirmou a central.
 
 
 
Eleita uma das duas melhores centrais da Superliga 22/23, Thaisa contou um pouco mais sobre a temporada desafiadora. Na decisão, no domingo, dia 7, o Gerdau Minas, campeão em 2021 e 21/22, acabou derrotado pelo Dentil/Praia Clube (MG) por 3 sets a 0.
 
 
 
“Chegar na final foi, sim, um grande feito, levando-se em consideração todas as dificuldades que passamos. Mesmo assim, jamais ficarei satisfeita depois de perder, e perder da forma como foi essa final. Com toda certeza, essa temporada foi muito desafiadora para mim e de longe ter feito no nível que de costume. Mas, mesmo com muitas dificuldades, terminei em quarto lugar como melhor saque e melhor bloqueio, e a 14ª maior pontuadora, sendo a primeira entre as centrais da lista”, disse Thaisa.
 
 
 
No Sul-Americano, o Gerdau Minas ainda enfrentará o Sesi Vôlei Bauru, na quinta-feira, dia 11, e o Juan Ferreira, do Uruguai, na sexta-feira, dia 12. OS dois primeiros colocados de cada grupo avançarão às semifinais. No grupo A, jogam Dentil/Praia Clube, Regatas Lima (Peru) e Boston College (Chile).
 
 
 
“Espero que possamos virar a chave o mais rápido possível. Vida de atleta é assim. Felizmente, no esporte muitas vezes temos a chance de mudar e fazer diferente em um novo jogo, novo campeonato. Precisamos aprender com tudo o que aconteceu e mudar nossa postura e atitude para aproveitarmos ao máximo essa nova oportunidade”.
 
Aniversário
 
As semifinais do Sul-Americano serão disputadas no sábado, dia 13, e a final, no domingo, dia 14, véspera do aniversário de Thaisa. A central completará 36 anos. “Só tenho a agradecer, só gratidão por tudo o que fui capaz de aprender e evoluir. Como dizem, o processo muitas vezes é doloroso, nos fere, mas o propósito faz valer a pena, nos cura”, ressaltou Thaisa. “Uma jovem senhora, eu sou”, brincou.
 
Inscrita pelo técnico José Roberto Guimarães em uma lista com 30 jogadoras para a Liga das Nações, Thaisa ainda não quer falar sobre o assunto. “Estamos dentro de um campeonato muito importante. Preciso e serei extremamente profissional até o último dia, focada no meu dever, aqui, no clube”.
 
 

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