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Autor Júnior Barbosa Data 24/06/2020 03:48

Vaccari: "Meu grande objetivo é representar o Brasil em uma olimpíada"

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Foto: Divulgação/Vôlei Renata


Assim como boa parte dos brasileiros, o atacante Gabriel Vaccari também tem vivido altos e baixos por conta da pandemia. Com a antecipação do fim da temporada, entrar em quadra para representar o Vôlei Renata na Superliga não foi mais possível por medidas de segurança. Desde então, ele está com a família e busca motivação para manter a forma e seguir em busca do talvez principal sonho da carreira: disputar uma olimpíada.

Revelado no Sesi-SP e com passagens pelas categorias de base da seleção, Vaccari chegou ao clube de Campinas-SP em 2018.  Aos 23 anos, ele já é considerado um dos pilares da equipe pelas boas atuações.

Ao Melhor do Vôlei, o atacante falou sobre a rotina dos últimos meses e a torcida especial que tem da esposa Dayane Pureza (irmã do líbero Douglas Pureza) e da filha Helena, além dar enfáticas declarações sobre o atual momento político e a luta contra o racismo e as demais formas de preconceito.

"É muito fácil assinar um manifesto e não comprar a briga e ir à luta. Mudarmos a nossa mentalidade é o que realmente importa, até mesmo dentro de casa ou entre os amigos."

Como tem sido a quarentena?


Esse período tem um lado bom e um outro ruim. Estou na casa da minha mãe, com a minha esposa e a minha filha. Então, a gente aproveita, o que é positivo. Geralmente, não conseguimos ficar tanto tempo juntos. Por outro lado, passamos por vários sentimentos. A gente se desmotiva, depois volta a se motivar, a pensar nos sonhos... Treinamos, treinamos e treinamos, mas vem uma nova desmotivação porque estamos sem perspectiva. O último mês tem sido bom. Estou me exercitando todos os dias, quase uma pré-temporada por conta própria.

Você acredita que a pandemia vai prejudicar os clubes na próxima temporada? Como avalia o atual cenário do voleibol no Brasil?


Acredito que sim. Nosso esporte depende muito de patrocínio e de empresas. Mesmo sem a pandemia, muitos clubes acabam e não honram os compromissos. A pandemia abalou o cenário econômico, atingindo patrocinadores e, consequentemente, os times.

Já surgiram propostas para jogar no exterior? Você tem vontade de atuar fora?


Surgiram muitas propostas, inclusive nesta temporada. Tenho bastante vontade... Futuramente, quem sabe? Minha intenção é jogar na Europa ou até mesmo na Ásia, especialmente a liga japonesa.

Sobre a seleção, você espera ter mais oportunidades no próximo ciclo olímpico? Representar o país na maior competição do mundo está em seus planos?


Espero que sim, até mesmo no próximo ano. Vejo que sou capaz e tenho qualidade para estar lá. Meu grande objetivo é defender o Brasil em uma olimpíada.

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