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Autor Júnior Barbosa Data 17/05/2021 04:42

Vôlei de Praia: duplas femininas intensificam treinos para Tóquio

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Ágatha e Duda conquistaram bons resultados no Circuito Mundial. (
Foto: Wander Roberto/Inovafoto/CBV)


Em pouco mais de dois meses e meio a arena montada no parque Shiokaze, em Tóquio, receberá a nata do vôlei de praia mundial. Entre diversos sotaques, bandeiras e culturas, Ágatha/Duda e Ana Patrícia/Rebecca levarão as cores do Brasil ao principal evento esportivo do planeta. Classificadas para a disputa feminina em busca de medalhas para o país, as duas duplas estão na reta final da preparação olímpica, e contam com o apoio da Confederação Brasileira de Voleibol (CBV) nesta missão.

Entre adiamentos e outros contratempos em razão da pandemia da COVID-19, a rotina das duplas olímpicas segue com foco no Japão. Além dos treinos regulares, as parcerias estiveram ativas nas disputas do Circuito Brasileiro e de etapas do tour Mundial desde o (re)início do ano olímpico. De janeiro até agora foram três etapas nacionais e quatro internacionais como oportunidades para que as atletas evoluíssem no ritmo de jogo, e avaliassem melhor as possíveis adversárias.

Nestes eventos a CBV se fez presente em favor das duplas, seja na disponibilização do Centro de Desenvolvimento de Voleibol (CDV), em Saquarema (RJ), para as disputas do Circuito Brasileiro e para períodos específicos de treinamentos, seja com o apoio nas viagens internacionais com passagem, hospedagem, alimentação e locomoção.

Os resultados até aqui têm sido promissores com os pódios conquistados. Ágatha e Duda se sagraram campeãs nacionais com uma etapa de antecedência, e medalharam nas quatro etapas do Circuito Mundial. Ana Patrícia e Rebecca venceram duas etapas do Circuito Brasileiro, e ficaram entre as três melhores em outras quatro oportunidades.

Com pouco mais de 70 dias até a estreia nos Jogos Olímpicos, as duas duplas focam no combate à ansiedade e no aprimoramento físico e técnico. Única entre as quatro classificadas que já tem experiência olímpica, a paranaense Ágatha comentou sobre o cenário diferente que encontrará pela frente nesta edição.

“O fato de eu já ter jogado uma edição dos jogos traz uma bagagem, mas agora estou com um outro time, o cenário atual promete um ambiente muito diferente. Outro aspecto é que não estarei no meu país, e as partidas ainda não terão torcida. Tem várias situações distintas em relação à participação anterior, o que gera muita expectativa”, disse Ágatha.

A jogadora, que já tem uma medalha de prata, contou que o foco nos últimos meses do time formado com Duda foi estudar as adversárias e simular situações que podem acontecer nas areias japonesas.

“Nós já tínhamos o plano de usar as etapas do Circuito Mundial como aprendizado para minimizar a nossa ansiedade, até porque enfrentaremos duplas que já conhecemos. Então conseguimos, digamos, simular situações que podem acontecer em Tóquio. A gente vive o hoje, mas utilizamos as etapas como degraus para chegarmos bem no Japão. As quatro medalhas que conquistamos nos trouxe muita confiança. Mas não podemos nunca deixar de fazer a nossa parte”, disse a bloqueadora.

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